terça-feira, 6 de maio de 2008

M.B.




















Balada do rei das sereias
(Dorival Caymmi e Manuel Bandeira)

O rei atirou
Seu anel ao mar
E disse às sereias:
- Ide-o lá buscar,
Que se o não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias,
Não tardou, voltaram
Com o perdido anel
Maldito o capricho
De rei tão cruel!

O rei atirou
Grãos de arroz ao mar
E disse às sereias:
- Ide-os lá buscar,
Que se os não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias
Não tardou, voltaram,
Não faltava um grão.
Maldito capricho
De mau coração!

O rei atirou
Sua filha ao mar
E disse às sereias:
- Ide-a lá buscar,
Que se a não trouxerdes
Virareis espuma
Das ondas do mar!

Foram as sereias...
Quem as viu voltar?...
Não voltaram nunca!
Viraram espuma
Das ondas do mar.







Dorival Caymmi? Sim, foi assim que achei na internet, mas não tenho certeza, pois no livro que estou lendo de M.B. não faz nenhuma menção à este fato. E sobre o livro, o dito cujo é Estrela da vida inteira, reune sua poesia completa, é óóttimo!
Pobre Manuel, teve uma vida tão atormentada, como deve ser viver esperando a morte?

Bem, não é um poema ÓÓÓ :O, mas eu achei super engraçadinho! Quando li, gostei =)
E pra fugir um pouquinho da minha eterna temática, ninguém merece tanta tristeza.. rs..

Bem, sem mais demora.. Abraço!


Rosália Souza.